O ano era 2016, e um estupro coletivo ganhou o noticiário de todo o país. A indignação com esse episódio nos mobilizou a criar o Mapa do Acolhimento — na época, uma campanha temporária para conectar mulheres vítimas de violência sexual a psicólogas voluntárias.
Graças à força da ação coletiva, o que nasceu como uma iniciativa pontual cresceu tanto que se transformou em um esforço contínuo e ampliado, abrangendo todos os tipos de violência de gênero, expandindo o chamado também para advogadas voluntárias e alcançando mulheres de Norte a Sul do Brasil.
Hoje, o Mapa do Acolhimento é uma organização independente, com diferentes áreas de atuação que visam garantir às mulheres um atendimento humanizado e efetivo. Temos trabalhado para que o acolhimento após uma situação de violência esteja ao alcance de todas, seja pela nossa rede de voluntárias ou pelos serviços públicos.
Assim, esperamos que toda mulher brasileira possa viver sem violência, com dignidade e autonomia para decidir seu próprio caminho e recomeçar sua história.